terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Fechado

Vamos hoje fazer uma brincadeira russa de inversão de papéis: eu lhes conto uma história; não vai ser muito longa, mas, acredito, vai ser enfadonha e sem importância. Que seja. Eu deixaria passar e reabriria de qualquer forma com um sorriso nos lábios, mas hoje não. Essa história, essa história é uma grande besteira.

“Então por que abrir a taverna noutro dia pra contar um história insossa?

Não me aborreça perguntando por que eu faço o que faço, eu só faço. Se quiserem dormir confortáveis, a qualquer momento, subam e peguem um quarto, não me importo; pr’aqueles que quiserem ficar acordados, ali está minha nova cafeteira com três medidas de pó já no filtro; as canecas estão logo ali. Café forte, como uma canhota do Rocky.

E principalmente:

pr’aqueles que quiserem tomar todas e se embriagar,

afogar as mágoas

matar as coisas ruins que existem dentro de si

pr’aqueles corajosos que enfrentam o inimigo, mesmo sabendo que a cada garrafa esvaziada outras sei-lá-quantas são produzidas,

eu digo que fiquem à vontade.


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